Daniely Silva

Rolo de blogues

Resgatando uma ideia popular no auge da blogosfera, o rolo de blogues permite cultivar um repertório de conteúdos sem a dependência dos algoritmos. Não é querer voltar a uma Web 1.0, mas aprender com o passado para construir trocas frutíferas para o futuro.

A seguir, os blogues que leio regularmente, os quais vão acompanhados de um ícone para seu respectivo feed RSS.

  • Logotipo do RSS. Felipe Siles: o blogue de Felipe Siles, com observações sensíveis quanto ao impacto das tecnologias digitais no cotidiano;

  • Logotipo do RSS. Gmgall.net: o blogue de Guilherme Gall, sobre tecnologia, leituras e atualidades. Foi ele quem me ajudou no início da construção do meu site;

  • Logotipo do RSS. Herman’s Blog: em inglês, é o blogue de Herman, natural de Cidade do Cabo. Traz impressões sobre a África do Sul e fala sobre hábitos de higiene digital. Gostei de sua postagem em que fala de uma realidade parecida com a das cidades do Centro-Sul do Brasil, em que faz frio, mas, como não é um frio mortal, as edificações não estão preparadas para tal. Ele desenvolveu o Bear Blog, plataforma de blogues aberta;

  • Logotipo do RSS. Ideias de Chirico: o blogue de Arlon, sobre tudo: educação, linguística, tecnologia, memórias, fotografia e urbanidade. Com ele, tive as ideias de Chirico de fazer anotações por voz e usar o teclado Dvorak;

  • Logotipo do RSS. Manual do Usuário: o blogue de Rodrigo Ghedin, sobre segurança e serviços digitais, mochilas e interações com leitores;

  • Logotipo do RSS. Meme de Carbono: o blogue de Roney Belhassof, sobre literatura e cultura digital;

  • Logotipo do RSS. Ploum.net: em francês e inglês, é o blogue de Lionel Dricot, natural da Bélgica. Trata sobre a forma êfemera com que lidamos com a tecnologia nos últimos anos e propõe alternativas para tal. É autor do romance Bikepunk e desenvolveu o protótipo de um computador que dura 50 anos;

  • Logotipo do RSS. Sirius: o blogue de Sirius, sobre filosofia, linguística, Ciência Política e uma pitada de atualidades.

Rolo de podcasts

Comecei a escutar podcasts na década passada, pelo SoundCloud e ainda no computador. Anos foram passando e muitos prometiam o famigerado “ano do podcast*, o que realmente acabou acontecendo quando o Spotify se apropriou do formato, inclusive contratando podcasts exclusivos para a sua plataforma. Se um programa é exclusivo do serviço de streaming de cor verde, eu simplesmente não o escuto mais. Sou até assinante do serviço, mas prefiro acompanhar os programas por um agregador; antes era o Google Podcasts e, após sua extinção, hoje uso o AntennaPod, uma opção FOSS.

Há não muito tempo fiz uma limpeza, ao perceber que acompanhava mais programas que o meu tempo permitia. Quando chega ao ponto de escutarmos um conteúdo acelerado, é melhor não consumi-lo e selecionar melhor. A gente vive um bombardeio de informação, portanto, tem horas que é melhor deixar passar.

  • Babel: o programa escolhe uma língua e fala sobre sua história, características linguísticas e dá voz a falantes nativos, finalizando com uma música na língua. O intervalo entre episódios anda bem longo, mas não deixo de seguir para quando aparecer um. É um assunto muito trabalhoso, o qual envolve pesquisa e contatos.

  • O Assunto: podcast do G1, do grupo Globo, é o meu programa para aprofundar sobre atualidades e temas quentes. Comecei a escutá-lo quando era regido por Renata Lo Prete e hoje é apresentado por Natuza Nery. Escolhi-o como substituto do Café da Manhã, da Folha de S. Paulo, quando este passou a ser exclusivo do principal serviço de streaming de áudio.

  • E eu com isso?: o podcast do Instituto Brasil-Israel. Fala sobre cultura judaica no Brasil e no mundo. Apesar do nome, os locutores são críticos à atuação genocida do país na Palestina e à gestão fascista de Netanyanhu.

  • Tecnocast: podcast de tecnologia do Tecnoblog. Divertido e informativo, também o acompanho há anos. Atualmente, são dois episódios longos por mês.

Rolo de rádios

Em tempos de streaming, muita gente deixou o rádio de lado ou reservado às viagens de carro. Mas as estações ainda têm um papel comunitário, de interação e, é claro, de curadoria. Apesar da sensação de escolha dos serviços atuais, o tempo todo o algoritmo decide por nós. Na rádio, há um toque humano.

  • Bossa Jazz Brasil (web): Música para relaxar na hora do almoço enquanto tomo um banho de Sol ou escovo os dentes.

  • Gazeta FM (88.1 MHz): Música sertaneja e uma torre de transmissão que marca a paisagem da cidade.

  • Rádio Massa FM (92.9 MHz): Música sertaneja, notícias da estrada e comentários burros que tento ignorar.

  • Rádio Nacional FM (87.1 MHz): A rádio pública da EBC. Música nacional que toca o coração, programações culturais e informativas e, em alguns horários, músicas de todo o mundo.

  • Rádio Rock (89.1 MHz): Dizem ser a maior rádio de rock do mundo.

  • Rádio USP FM (93.7 MHz): Música nacional e programações culturais.