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Mostrando postagens de 2019

Ramo seco que pode voltar a crescer

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Já refletiu sobre como aquela árvore que você vê todos os dias é capaz de influenciar na sua rotina? Certa vez passei mais de 3 meses registrando as mudanças de uma árvore ao longo das semanas. Não foi perda de tempo, afinal, não era um trabalho sobre um árvore, mas sobre nós; sobre como há coisas belas em nosso dia-a-dia e não lhes fazemos caso. Observar essas mudanças sazonais nos faz pensar que p or mais longa que seja uma estiagem, a chuva sempre vem. Por mais destrutiva que seja a tempestade, o Sol sempre volta a aparecer. Por mais seca que esteja a terra e por mais secos que estejam os ramos de uma árvore, tudo sempre volta a florescer. Ou nem sempre... O ramo que aparece na foto é de uma sibipiruna plantada por minha avó há quase 40 anos. Anos atrás, a Prefeitura a condenou. Outra árvore foi plantada no lugar, mas o que se foi não volta nunca mais.  Daniely Silva, 09 de junho de 2019.

Sonhos de Lua

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Sempre tive um enorme fascínio pela Lua. Quando criança corria de um lado para o outro e me perguntava por que ela me seguia: para mim a Lua tinha uma personalidade, tinha autonomia para brilhar e para me seguir. Eu ficava realmente brava e lhe exclamava: "Poxa, Lua, para de me seguir!" Na escola foi meio frustrante saber que a Lua era uma bola de rocha, fria e sem vida. Mas o pior de tudo era o mais contra intuitivo para uma menina de 6 anos: a Lua não brilhava, só refletia a luz do Sol. Essas duas fases na vida de uma criança são bem parecidas com as fases da humanidade: a escola mostra para a criança que a Lua é um satélite sem luz própria porque a Ciência mostrou o mesmo para a humanidade. O lado sombrio disso é que perdemos toda a poesia que a Lua remetia para nós e a modernidade nos tirou; o outro lado fantástico em perceber que podemos pisar na Lua é que a ficção científica nos trouxe outros sonhos: se construímos uma estação em órbita da Terra, por que não faze

Olhar para o céu

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  Olhar o céu pode ser um exercício diário ou esporádico. Pode ser feito na caminhada entre o ponto de ônibus e o destino ou pode durar horas. Podemos, meticulosamente, buscar figuras no céu e reconhecer constelações; ou podemos simplesmente nos sentar e contemplar milhões de estrelas e menos de meia dúzia de planetas que a nossa vista alcança. Quando crianças pensamos que as estrelas são pontinhos de luz que sonhamos tocar até a escola nos ensinar que as estrelas são hidrogênio se fundindo em hélio e que o Sol também é uma estrela. Enquanto isso, a ficção científica nos planta o sonho de viajar pelas estrelas. No entanto, às vezes o que precisamos é nos deitar no quintal e olhar para o céu como olhávamos quando crianças: com curiosidade e fascínio. Daniely Silva, 08 de junho de 2019.